Levantamento indica que não vacinados correm risco até 26 vezes maior de morte pela doença
A vacinação em massa reduziu drasticamente a mortalidade por covid-19 no Brasil. Estudo aponta que, no estado de São Paulo, as mortes por covid-19 são 26 vezes maiores entre os não-vacinados.
“É fundamental que a população complete o ciclo vacinal e continue evitando aglomerações. Recomendamos o uso de máscaras em ambientes fechados”, ressalta o enfermeiro Eduardo Fernando, coordenador do Comitê Gestor da Crise do Conselho Federal de Enfermagem (CGC/Cofen). Quem já teve a doença também deve completar o ciclo vacinal. Todas as vacinas disponíveis no Brasil são seguras e eficazes em relação à redução significativa dos índices de hospitalizações e mortes.
Com a melhoria dos indicadores de transmissibilidade e relaxamento das medidas de distanciamento social em muitos estados, há a percepção, equivocada, de fim da pandemia. Mas a covid-19 ainda é a doença passível de prevenção por vacina que mais mata no Brasil, em todas as faixas etárias, inclusive crianças (0-12 anos). Em 2021, quase 20 mil crianças e adolescentes foram hospitalizados em decorrência da covid. Segundo levantamento da Fiocruz, 1.422 morreram vítimas pela covid-19 até o dia 4 de dezembro.
O Brasil registrou 29,9 milhões de casos de covid-19, com 655 mil mortes, segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. “Como testemunhas oculares da pandemia, os Conselhos de Enfermagem reforçam a importância da vacinação, inclusive para crianças”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.
Confira nota conjunta dos Conselhos de Enfermagem: Vacine-se, a vida merece um ciclo completo.
Fonte: Ascom – Cofen