Outubro Rosa: Um cuidado que faz toda a diferença

Diagnóstico e tratamento precoce potencializam boa resposta na maioria do casos de câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele. É, também, o que causa mais mortes por câncer em mulheres. Em 2021 foram 66.280 novos casos estimados. Em 2019 foram 18.068 mortes.

Não há uma causa única, diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos. Para reduzir o risco, deve-se procurar manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. A amamentação também é considerada um fator protetor e deve ser estimulada pelo maior tempo possível.

A conselheira Enfª Mageany Barbosa, membro da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), destaca a importância da manutenção de hábitos saudáveis e do diagnóstico precoce na prevenção e tratamento do câncer de mama: “O incentivo ao autocuidado e ao estilo de vida saudável é nosso grande aliado nessa questão. Segundo o Ministério da Saúde, o exame de rastreio é indicado para a faixa etária que vai dos 50 aos 69 anos, a cada dois anos. Ao apresentar qualquer alteração suspeita, procure atendimento de profissionais de Saúde”, explica.

Atualmente, o autoexame das mamas como técnica a ser ensinada às mulheres para rastreamento do câncer de mama não é recomendado. Estudos sobre o tema demonstraram baixa efetividade e possíveis danos associados a essa prática.

Entretanto, a postura atenta das mulheres no conhecimento do seu corpo e no reconhecimento de alterações suspeitas para procura de um serviço de saúde o mais cedo possível – estratégia de conscientização – permanece sendo importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

A mulher deve ser estimulada a conhecer o que é normal em suas mamas e a perceber alterações suspeitas de câncer, por meio da observação e palpação ocasionais de suas mamas, em situações do cotidiano, sem periodicidade e técnica padronizadas como acontecia com o método de autoexame.

A Enfermagem, assim como toda equipe de Saúde, possui um papel essencial no tratamento do câncer de mama, sendo de extrema importância alguns cuidados, entre os quais podemos citar: o esclarecimento sobre a doença e suas opções de tratamento, a promoção do autocuidado, o alívio da dor, o tratamento das complicações, além de todo o apoio emocional necessário no enfrentamento do câncer e de suas possíveis consequências.

E você, profissional de Enfermagem, está atento (a) ao protocolo do INCA sobre câncer de mama? A sua participação nesse processo de prevenção é fundamental!

Acesse: inca.gov.br

FONTE:

FONTE: Biblioteca Virtual em Saúde/ Ministério da Saúde (publicações)/ INCA

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