A busca por uma sociedade mais justa é responsabilidade de todos.
A cada ano, é celebrado no dia 20 de novembro o Dia da Consciência Negra. A data foi escolhida em homenagem ao dia da morte de um dos maiores líderes antiescravagistas: Zumbi. O objetivo é trazer como reflexão a importância do povo e da cultura africana na construção do nosso país.
Infelizmente, o preconceito ainda está presente nas vidas de milhões de brasileiros, e uma das formas de combatê-lo é discutindo e expondo as mazelas enraizadas no dia a dia da sociedade brasileira. Hoje é um dia de reflexão, combate ao racismo e busca por respeito e igualdade.
Quando falamos em saúde, é fundamental entendermos o lugar do povo negro, entre opressões de raça e sociais, para que as demandas próprias desse grupo sejam atendidas. Nós, profissionais da saúde, precisamos estar atentos aos diversos fatores que envolvem a garantia do acesso à saúde para essa população.
O Ministério da Saúde reforça as orientações de promoção da equidade no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Com essas diretrizes, a pasta orienta os profissionais de saúde sobre assistência adequada aos principais agravos que acometem os cidadãos negros e firma compromisso no combate às desigualdades do serviço público de saúde.
A normativa orienta profissionais e gestores de saúde sobre as doenças genéticas ou hereditárias mais comuns entre a população negra. É o caso da anemia falciforme, diabetes mellitus (tipo II), hipertensão arterial e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, que resulta na destruição dos glóbulos vermelhos e leva à anemia hemolítica.
Cada esfera da gestão do SUS – federal, estadual e municipal – é fundamental para a garantia ao acesso aos serviços de saúde pela população negra de forma oportuna e humanizada.
A busca por uma sociedade mais justa é responsabilidade de todos.
FONTE: Coren-PI com informações do Ministério da Saúde e Portal Geledés