Coren-PI adere ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

Enfermagem é responsável pela condução dos planos de imunização do SUS

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), em conjunto com órgãos e entidades do estado, aderiu, nesta quarta-feira, 10, ao Pacto Nacional Pela Consciência Vacinal. A solenidade aconteceu na sede do Ministério Público do Piauí (MPPI), em Teresina.

A iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) tem como meta conscientizar a população acerca da importância do Plano Nacional de Imunização (PNI). Por meio do pacto, serão realizadas campanhas de comunicação sobre a segurança e eficácia das vacinas, além de alertar sobre os riscos do retorno de doenças já erradicadas no país, como varíola e poliomielite, por causa da baixa cobertura vacinal.

Sendo responsáveis por conduzir os planos de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS), as equipes de Enfermagem são fundamentais nesse processo. “O Coren-PI abraça e é um grande incentivador dessa causa. Somos nós, da Enfermagem, os profissionais capacitados a realizar os procedimentos de manuseio, conservação, preparo, administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação. Juntos, voltaremos aos índices que fizeram o Brasil ser referência mundial em imunização”, destacou o presidente do Coren-PI, Enf. Antonio Neto.

Piauí foi o primeiro estado do Nordeste a se unir pela causa

Lançado em 30 de novembro de 2022, o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal visa incentivar uma atuação coordenada e nacional entre o Ministério Público brasileiro e órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública, em busca da retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura de vacinas em todo o Brasil. As ações serão desenvolvidas por meio da atuação dialogada de todos os órgãos e entidades participantes, e de amplas campanhas de comunicação social.

Vacinação em queda – O SUS é referência em vacinação, oferecendo um dos calendários mais completos de vacinação gratuita do mundo. Entretanto, nos últimos anos, as taxas de vacinação no Brasil voltaram a níveis alarmantes, comparáveis à década de 1980. 84% dos municípios estavam classificados como de “alto risco” e “muito alto risco” para retorno da poliomielite (paralisia infantil) em 2022, segundo dados do Ministério da Saúde.

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cobertura vacinal de pelo menos 95% da população infantil. A vacinação das crianças e frequência escolar voltou a ser obrigatória para cadastro no Bolsa Família. A exigência havia sido abolido no Auxílio Brasil, do antigo governo.

Fonte: Ascom Coren-PI com informações MPPI

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