Após notificação do Coren-PI, unidade de saúde de Bocaina contrata profissionais e melhora condições do serviço de Enfermagem

Atualmente, a unidade conta com cinco enfermeiros em seu quadro de profissionais, além de ter passado por reformas em sua estrutura física e organizacional

Notificação do conselho foi determinante para melhoria das condições da unidade

Nesta quarta-feira, 26/07, o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), durante procedimento de Interdição Ética dos Serviços de Enfermagem da Unidade Mista de Bocaina, Sul do Piauí, verificou a adequação da maioria das irregularidades e ilegalidades relativas ao exercício profissional de Enfermagem e decidiu pela não interdição dos serviços.

“O Coren-PI iria realizar a interdição ética do serviço de Enfermagem e foi surpreendido positivamente com a apresentação de documentos que atestavam contratações de enfermeiros e a reestruturação e adequação dos itens apontados na sindicância. Com isso, decidimos pela não interdição da unidade”, detalhou o colaborador Enf. Nazareno, membro da Comissão de Sindicância do Coren-PI.

Entre as principais ilegalidades encontradas estavam a inexistência de enfermeiro onde são executadas atividades de Enfermagem (24 horas), inadequação da escala de enfermeiros, ausência de documentos gerenciais e do processo de Enfermagem e a inexistência de Enfermeiro Responsável Técnico. As ilegalidades levaram o conselho a notificar os responsáveis pela unidade e a abrir um procedimento de sindicância. Hoje, a unidade conta com cinco enfermeiros em seu quadro de profissionais – durante o procedimento de sindicância era somente um -, além de ter passado por reformas em sua estrutura física e organizacional.

Após adequações, procedimento de interdição ética não foi necessário

O conselheiro T.E. Wendel Alves explica que as decisões do plenário favoráveis às interdições sempre levam em consideração o risco-benefício do funcionamento das unidades. O risco de um paciente ser atendido em uma unidade, sem as mínimas condições necessárias, é muito maior que o benefício desse atendimento. “É importante reforçar que quando o conselho toma uma conduta como essa, é com base em resoluções do Conselho Federal, de maneira bem fundamentada e com amplo direito de defesa. Quando as instituições não apresentam essas resolutivas, que é o que nós queremos, é necessário agir de forma mais extrema. Estamos muito felizes que os principais pontos já foram solucionados e que a interdição não foi necessária”, pontuou.

O Coren-PI segue atuando em busca da garantia de uma assistência de Enfermagem segura para toda a sociedade. “A autarquia se coloca à disposição para oferecer o suporte técnico necessário, inclusive prestando consultoria para o cálculo de dimensionamento (número de profissionais de Enfermagem necessários para o exercício das atividades), para que o funcionamento da unidade continue atendendo à legislação vigente”, finalizou o presidente do Coren-PI, Enf. Antonio Neto.

FONTE: Ascom Coren-PI

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