Vacina bivalente aumenta proteção contra a variante ômicron, predonimante no mundo desde o fim de 2021
O Ministério da Saúde anunciou a extensão da dose de reforço bivalente contra a covid-19 para toda a população acima de 18 anos. “O Conselho Federal de Enfermagem reforça o compromisso da categoria com a vacinação. A vacina é segura, necessária e reduziu drasticamente a mortalidade por covid-19 no Brasil“, afirma a presidente da autarquia, Betânia Santos.
Cerca de 97 milhões de brasileiros podem procurar as unidades de saúde nesta etapa que faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação. A dose de reforço com a bivalente será aplicada a quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) como esquema primário ou como dose de reforço, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose. Quem ainda não completou o ciclo vacinal também deve procurar as unidades de saúde e atualizar as vacinas.
Para o enfermeiro Eduardo Fernando de Souza, coordenador do Comitê de Operações de Emergência em Saúde (COES/Cofen), a doença está adquirindo caráter endêmico e ainda preocupa. “A covid-19 pode evoluir para quadros graves de deixar sequelas, motoras, respiratórias e até neuropsicológicas. O reforço com a bivalente é fundamental para prevenir a covid e evitar agravamento do quadro”, reforça Eduardo, lembrando que a variante ômicron é prevalente no mundo. A bivalente reforça a proteção contra a ômicron.
Para a secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, enfermeira Ethel Maciel, aumentar as coberturas vacinais contra a Covid-19 é prioridade. A enfermeira epidemiologista, que lidera a retomada na vacinação em massa no Brasil, visitou o plenário do Cofen na tarde de ontem (24/4), onde destacou a importância da profissão para recuperar a confiança nas vacinas. O Brasil é referência global em vacinação, mas os índices apresentaram queda alarmante nos últimos anos.
Fonte: Ascom – Cofen