O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), em conjunto com órgãos do estado, assinou, nesta segunda-feira, 14/08, acordo de cooperação técnica para elaboração do Protocolo Estadual de Transfusão Segura (PETS). A assinatura aconteceu na sede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI), em Teresina. O conselheiro Enf. Samuel Freitas representou o Coren-PI na oportunidade.
O protocolo tem como objetivo estabelecer um procedimento operacional padrão para uma transfusão segura, buscando minimizar os incidentes transfusionais. Além do Coren-PI e do HEMOPI, assinaram o termo o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRMPI), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) e a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado do Piauí (DIVISA).
“A hemotransfusão é uma prática comum na rotina dos profissionais de Enfermagem, especialmente no setor de Hematologia. Muitos profissionais ainda apresentam dúvidas em relação à realização do procedimento. Então, a existência de um protocolo é fundamental para minimizar os riscos de eventos adversos durante essa prática”, explicou o presidente do Coren-PI, Enf. Antonio Neto.
A partir de agora, os órgãos envolvidos trabalharão na elaboração do material, a fim promover a sua adesão em todo âmbito de atuação das redes de saúde do estado, além de instituir mecanismos de acompanhamento e implementação.
No mês de agosto de 2022, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) atualizou a Resolução 709/2022, que dispõe sobre a atuação de enfermeiros e técnicos de Enfermagem em hemoterapia durante a coleta, armazenamento, controle de qualidade e assistência aos pacientes e doadores. A normativa atualiza a Resolução 629/2020, qualificando o trabalho da equipe de Enfermagem durante a execução dos procedimentos.
Hemoterapia
Amplamente trabalhada pelo Ministério da Saúde, a hemoterapia compõe uma importante estrutura de tratamento, em que o ciclo do sangue requer cuidados especiais. Por se tratar de uma atividade que lida com alto grau de risco, há um esforço coletivo para que a política de sangue no Brasil aprimore a atuação neste campo, certificando a segurança dos pacientes.
Fonte: Ascom Coren-PI