Enfermeiros especialistas na área e enfermeiros generalistas com capacitação podem realizar procedimentos relacionados à saúde capilar
O plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou o parecer que reconhece a atuação de enfermeiros nas áreas de tricologia e terapia Capilar. O documento foi aprovado de forma unânime durante a 555ª Reunião Ordinária de Plenário (ROP), que ocorreu em Brasília.
O parecer concluiu que enfermeiros especialistas nas áreas de dermatologia, estética e tricologia tem expertise para realizar procedimentos e tratamentos relacionados à saúde capilar e do couro cabeludo. Os enfermeiros generalistas também poderão atuar na área, desde que possuam capacitação em terapias capilares através de cursos livres com no mínimo 100 horas, sendo destas, 40 horas de práticas presenciais.
“Com o Parecer Técnico 74/2023, o enfermeiro especialista poderá trabalhar na área da terapia capilar com mais segurança e alavancar mais ainda o Empreendedorismo da Enfermagem Estética no Brasil”, comentou o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), Enf. Antonio Neto.
Para a conselheira do Coren-PI, Enfª Elisângela Varonil, especialista em Enfermagem Estética, com atuação voltada para a tricologia, “o enfermeiro especialista tem autonomia para diagnosticar problemas e oferecer tratamentos, que vão muito além de condicionar um cabelo forte, sedoso e com brilho. Hoje, as tecnologias empregadas em tratamentos do couro cabeludo permitem retardar ou até mesmo evitar a tão indesejada calvície. Esse reconhecimento do conselho federal contribui muito com a nossa atuação”, disse.
A Câmara Técnica de Legislação e Normas (CTLN) do Cofen apresentou um rol de procedimentos e tratamentos para os enfermeiros que atuam em tricologia: detox, blend de aminoácidos, argiloterapia, laserterapia microagulhamento, carboxiterapia, radiofrequência e terapia capilar, que usam métodos manuais, dispositivos e produtos cosméticos para tratar e prevenir problemas no couro cabeludo.
“A aprovação do parecer nos direciona para regulamentar a prática profissional segura, trazendo o reconhecimento da tricologia e terapias capilares como uma área de atuação ampliada do enfermeiro, visando a responsabilidade técnica, científica, ética e legal”, concluiu Lisandra.
Fonte: Ascom – Cofen