Reivindicação é a de fontes de custeio permanentes
Centenas de profissionais e representantes dos Conselhos Regionais de Enfermagem se reuniram, na manhã desta quarta-feira (5/10), em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília. Entoando slogans e empunhando cartazes, a maior categoria da saúde exige urgência na definição de fundos que garantam recursos para o pagamento do Piso Salarial Nacional.
O ato acontece um dia após o Senado Federal ter aprovado o Projeto de Lei Complementar 44/2022, que realoca recursos do combate à pandemia para o pagamento de pessoal, o que proviria estados e municípios com recursos para pagar o piso da Enfermagem sem impacto fiscal. O texto seguiu para a Câmara dos Deputados, onde foi realizada a manifestação desta manhã.
Prestigiou o ato a deputada federal e enfermeira Carmen Zanotto (Cidadania/SC). Ao lado dos seus colegas, ela destacou que a aprovação dos recursos da pandemia para pagamento urgente do piso é uma vitória, porém insuficiente para o longo prazo. Ao microfone do ato, entre as soluções ventiladas, falou em desonerar a folha de pagamento e na necessidade da mobilização permanente da Enfermagem. “Para garantir os empregos das fábricas desoneraram folha e nunca disseram que para isso faltaram recursos, agora a Saúde merece também este cuidado para a manutenção dos empregos. Não sobra força de trabalho na Saúde, o profissional de Enfermagem sempre trabalha no limite ou acima do limite”, declarou a parlamentar.
O ato se concentrou diante do Anexo II e entoou os gritos de luta da categoria. Entre os representantes do Conselho Federal de Enfermagem presentes estavam os conselheiros Gilney Guerra, Lisandra de Aquino e Osvaldo Albuquerque. “Viemos garantir as fontes de custeio, a vitória de ontem só garante de maneira emergencial, precisamos garantir que o piso vire dinheiro no bolso da categoria”, declarou Guerra. Após a concentração, o ato seguiu em caminhada pela Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Ascom – Cofen